Esta é a introdução sobre a minha ligação com o Povo Feérico! Sim, ouviram bem, da minha ligação com os seres vulgarmente conhecidos por fadas.

Durante muito tempo ignorei por completo esta ligação, atribuindo-a a uma imaginação algo prodigiosa. Foi preciso começar o percurso no Caminho Iniciático da Serpente, para um grupo de mulheres incríveis me apontarem algo tão óbvio como “olha que, muito provavelmente, tens uma ligação com elas”. ( A propósito disso, recomendo que espreitem o trabalho incrível da Isabel Angélica). Foi uma situação que quase me pareceu absurda mas, refletindo à posteriori, compreendi que foi como ter dito a uma pessoa que bebe demasiada quantidade de bebidas alcoólicas “olha que, se calhar, és alcoólico”. Como é que fiz a ponte nesta realidade? Fiz um rewind da minha vida até onde me lembrei de ser gente e fui buscar todas as situações onde este tema foi preponderante. Algumas delas:

• Sonhos vívidos e complexos com estes seres

• Brincadeiras em criança onde estas personagens eram relevantes

• Escrevi um livro com base nos tais sonhos onde as fadas têm papéis importantes (podem adquiri-lo aqui)

• Há anos que durmo com figuras de fadas na minha mesa-de-cabeceira

• Sinto muitas vezes estar em “locais de fadas”

• Desenvolvi algo a que chamo “Visão de Fada” (tema a desenvolver)

Parece rebuscado? Completamente. E foi por isso que neguei a mim própria esta comunicação durante todos estes anos. Isso e o facto da indústria ter catalogado as fadas unicamente como seres cor-de-rosinha, vaporosos, vestidas de flores (também as há, mas não são as únicas) e carregadas de purpurinas, algo reduzido a um produto fantasioso para comercialização junto do público infantil. Elas são um Povo e, tal como o Ser Humano se pode dividir por diferentes raças e etnias e uma multitude de personalidades e maneiras de ser, assim acontece também com o Povo Feérico. É um pouco como descrever a raça Humana a um extraterrestre dizendo que somos todos brancos, de olhos azuis e a medir 1,8 m. Reducionista, certo?

A missão de que Eles me incumbiram neste momento é a de partilhar qual a sua verdadeira natureza, desmistificando a imagem estereotipada que se criou. Debruçando-me substancialmente sobre os seres que habitam a zona de Portugal.